E se o outro fosse a mais sagrada manifestação dos nossos Deuses?
O que aconteceria se, em vez de sustentar as religiões déssemos nosso dinheiro para pesquisar novas formas de curar e dar conforto aos outros?
Se escutássemos os maiores sábios (incluindo Jesus) e tivéssemos nosso encontro com nossos Deuses em nossos próprios corações e não através de templos?
O que seria da nossa espiritualidade se nossos Deuses falassem conosco em vez de nós tentarmos falar por Eles julgando os outros?
Os Deuses estão mortos… Nós não estamos usando nossos esforços para cultivar e cuidar do Universo e dos outros…
Os Deuses estão mortos pois suas vozes não estão voltadas para dentro de nós. São as nossas vozes que berram para fora julgando os outros até o ponto que ficamos surdos para a empatia que vem Deles (se é que há algo divino é a capacidade de se colocar no lugar do outro por mais diferente que seja de nós).
Imagine um mundo onde nossos maiores esforços depois da própria sobrevivência (ou até antes, por que não?) fosse para oferecer ciência, tecnologia e cultura para os outros.
Mas que seja uma oferta, ao alcance de quem quiser, jamais uma imposição, nunca leis impostas que ferem nossa liberdade.
Esse foi o vídeo que me inspirou a escrever isso:
Imagem que ilustra o post: Tarsila do Amaral – Social – 1933