Pois, é, cansei de criticar o livro do Dan Brow e não pretendia ver o filme, mas estava de bobeira no Rio Sul e com saudades de uma grande amiga que, descobri ao ligar para ela, estava indo ver o filme ali perto. Acabamos decidindo ir também (a Coelha e eu).

Gostei do filme.

A propósito pode ler o resto do post sem medo pois não tenho intenção de entregar nada que diminua o prazer de assistí-lo.

Muita gente está dizendo que ele é lento e chato, mas não achei. Bem, não é A Lenda do Tesouro Perdido, mas tem um bocado de informação que tem que ser passada em Código da Vinci para fazer jus ao livro. Levando isso em consideração até diria que o ritmo do filme é muito bom.

Ele também é diferente do livro. Há várias pequenas mudanças e outras até grandinhas que, ao meu ver, melhoram a história.

Isso sem falar na performance dos atores.

Minha maior crítica a Dan Brown é à superficialidade dos seus personagens. Eles são mais rasos do que um pires onde caiu um pouco de café com leite ou chá ralo.

Mesmo sem grandes espaços para grandes atuações Tom Hanks, Ian McKellen e, principalmente, Audrey Tautou conseguem dar uma profundidade aos protagonistas que falta ao livro.

Audrey Tatou merece um parágrafo só dela! Gostei muito do que ela fez com o quase nada da sua personagem no livro. Me atreveria a dizer que ela assume o papel de protagonista no filme, papel que não tem no livro.

Depois de tudo que apontei de ruim na história de Dan Brown me sinto no dever de dizer que, assim como acontece com “De onde viemos“, o resultado final da história é positivo de uma forma que poucas histórias modernas são. Ele tem o mérito de ajudar muita gente a recuperar a fé, mas não vamos entrar nesses detalhes agora e nem em por que é bom recuperar a fé nestes tempos de razão e ciência ;)