Nos últimos tempos quase não tenho ido ao cinema. Quase não tenho ido a nada para falar a verdade! Trata-se de uma longa história que tem a ver com uma certa obsessão com o estado das coisas no mundo… Não vou encher ninguém com isso agora! Basta dar uma navegada aqui e na minha página no Multiply para sacar…

Hoje decidi desencanar desse senso exagerado de responsabilidade, aproveitei que tinha umas 3 horas livres à tarde, que o cinema estava a R$6,50 e fui ver esse filme ai do título do post. Os Infiltrados.

Na verdade queria ver Happy Feet, mas as cópias eram dubladas! ;-)

É claro que não vou falar nem o final e nem mesmo do que se trata realmente o filme, não gosto de fazer isso. Mas tenho que dizer que é um belo filme.

O que mais gostei é que as pessoas cada dia parecem mais reais no cinema moderno. Antigamente só filme de arte mostrava gente normal, nas grandes produções que todo mundo assistia eram todos lindos e maniqueistamente alinhados com o bem ou com o mal. Uma coisa monótona e alienante.

Gostei de ver um filme que não critica nada, não sugere nada, não julga nada, não convida à reflexão… Bem, tá, convidar à reflexão ele até convida, mas dá para fazer um esforço de bestialização alienação e não refletir sobre nada também! ;)

Mas é sério, o filme conta uma história sem forçar nas entrelinhas nenhuma doutrinação, pelo menos eu não vi. Posso estar um pouco bestializado alienado já que não estava nada a fim de encontrar doutrinas.

Seja como for fica a dica de filme e, como não poderia deixar de ser neste blog, um convite à reflexão: nossa produção cultural está se tornando mais consciente e retratando melhor nosso tempo?