Enquanto os créditos finais do filme Divã subiam eu tuitei a minha primeira reação:
Um filme pode ser divertido, crítico, instigante, assustador, mas poucos são arte e esse é um deles.
Divã é arte porque fala de vida, e é boa arte pois faz isso sem nos arrastar para baixo ainda que não nos poupe da realidade.
Há um delicado equilíbrio entre a atuação emocionante da Lília Cabral, a direção e o roteiro que levam a obra além dos rótulos. Não é comédia embora tenha me feito rir como pouquíssimos filmes até hoje, não é drama apesar de nos conduzir da comédia à reflexão. É o tipo de história que gosto de definir como poesia da vida.
Em tempos de tanto pessimismo é muito reconfortante ver uma obra que aponte para frente, para aquela pulsão de vida que mantém nosso espírito leve apesar dos movimentos, algumas vezes bruscos, da pena do destino que rasga sem muito pudor os rumos da nossa história.
O filme estreia em 17 de abril de 2009
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O filme também tem um blog: Blog Divã.