O medo da madrugada que passou, a sensação das pernas fracas descendo as ruelas perseguidos pela voz grave e nervosa das armas de grosso calibre e o coração se debatendo oco no peito vazio vão se dissipando ao longo do dia.

O segredo do povo selvagem, o povo que vive nos grandes campos medievais que cercam este mítico vale chamado de século XXI! Ah! Eles sempre tem um sorriso para enfeitar os rostos marcados pelo tempo, pelo sol e pela poeira.

A noite cai e vão todos vagando para suas pequenas choupanas, suas ocas modernas plantadas em morros repletos de olhos luminosos num rosto escuro e cortado por rugas profundas e estreitas onde seus habitantes transitam apressados temendo os predadores noturnos.

Ah! Mas há Tupã! Seu brado faz a terra tremer e cresce conforme o sol abandona a cidade e as leis de Jurupari são esquecidas! Nos céus mil guerreiros choram ao escutar seu chamado potente e as águas de Tlaloc beijam a pele sofrida de Gaia.