Lá nos tempos imemoriais os gregos achavam que o homem havia dado seus primeiros passos graças a Prometeu que veio lá do meio dos deuses e nos trouxe o fogo. Muito tempo passou, somos agora seres racionais e nos livramos de todos estes mitos infantis…

Um rico shopping center, uma pequena horda de adolescentes cerca o jovem rapaz. Os cachos dourados remetem a Cupido, o assédio das fãs invocam as lembranças dos adoradores de Ishtar na esquecida Suméria. Fotos, estátuas, gritinhos descontrolados, cânticos antigos, as diferenças são poucas.

Máscaras cuidadosamente manufaturadas protegem as aparências dos adultos, mas por trás delas está aquela admiração que os faz comprar as revistas e mudar de assunto cada vez que um dos filhos de Prometeu cruza seu caminho.

Jung bem nos avisou que o consciente não passava de uma noz flutuando no mar do inconsciente.