Estou desconfiado… Desde o dia em que cruzei com o velho e sumido gato de botas tenho visto um vulto me seguindo, ou atrás de uma árvore, ou subindo em um ônibus.

Ora é a inconfundível bota de sete léguas, com a sola gasta, o couro arranhado e a lingueta sempre saltando para fora dos cadarços. Ora é o azul da capa de camurça empoeirada que vira uma esquina entrando em uma vazia rua sem saída. Ora é o brilho de um sabre de aço de Florença que desponta de trás de uma árvore junto com um rabo peludo e ondulante denunciando o arteiro que não desiste de tirar uma com a minha cara!