A gente muitas vezes nem se toca, mas uma coisinha pequena para nós pode ser uma alegria enorme para os outros, né?

Ontem eu vinha atravessando a General Osório a caminho do trabalho. No celular eu brigava com a Claro (a propósito denunciar à Anatel dá certo, viu?) e decidi beber – comer seria mais adequado – um açaí e…

Dou de cara com o Andrès Roig. Coitado, teve que ouvir alguns resmungos e imprecações contra a Claro.

Fiquei sabendo que ele está morando aqui do lado, veja só…

O Andrès é um cara que admiro um bocado (exímio pianista), mas na verdade conheço pouco. Quero dizer que não foi aquele encontro inesperado com o melhor amigo de infância, mas sabe o que é?

A gente vai andando pela rua e vendo aquelas coisas de sempre, pensando em problemas e… assim sem aviso… lá está alguém que só te traz boas lembranças.

É como estar no meio de uma obra barulhenta e num calor de quarenta graus e repentinamente se encontrar em uma loja silenciosa, com ar condicionado e uma pessoa oferecendo gentilmente um copo d’água.

A vida devia ter mais encontros assim, né?