Em cavalos poderosos os cavaleiros medievais rasgavam os campos de capim alto enquanto suas sombras se alongam conforme o sol rubro se põe. As nuvens se tingem de vermelho criando estradas de barro e luminosos castelos imaginários.
Sob a visão romântica os pensamentos daqueles heróis em suas frias armaduras escorrem negros como a lama de Mordor. Formam sinistros vultos de traição, sede de poder e a mesquinha ganância. Planejam matar o companheiro de batalha que lhes salvou as vidas somente para lhe tomar mulher e terras.
Seiscentos anos se passam e tudo parece mudado, mas lá está o mesmo cavaleiro atrás de uma mesa, com outras roupas, escondido…