O dia hoje foi dedicado à Coelha. Fui levá-la ao congresso de tradução e revisão e depois passei a zanzar pelos arredores antes de sentar num shopping e escrever isso…

Cem metros de fila, nem pensar! Saí da rodoviária do Tietê e fui a pé até o shopping D. Uns 10 minutos de caminhada, com certeza menos do que esperaria na fila.

Eram 09:30h, portanto caminhei um pouco até perceber que estava na fronteira com o limbo, então voltei para esperar o shopping abrir, ainda assim com certeza menos do que esperaria na fila do metrô!

Shoppings recém abertos são curiosos. A movimentação lembra um antigo mercado de rua do século passado. Moças caminham com baldes de água para lavar o chão das suas lojas, grades e toldos são levantados enquanto outras portas permanecem fechadas, algumas com os funcionários inertes como estátuas que aguardam algum evento cósmico para tomarem vida… ou a chegada do gerente com a chave.

As primeiras lanchonetes abertas recebem os comerciantes que não tomaram café ao sair de casa ou tentam espantar o frio que faz lá fora com um café ou chocolate quente.

Giro pelos corredores aprendendo seus caminhos e passando o tempo, terei muito tempo para passar!

Depois de uma hora e meia finalmente me sento. Finalmente mais do que esperaria na fila do metrô Tietê.

Mais tarde almocei ali mesmo com a Coelha e dei outra volta pelos arredores para comprar bilhetes para o metrô (aquela fila nem pensar!) e acabei conhecendo a estação Armênia, descobrindo que Sampa não é tão assustadora e tirando várias fotos no Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferolla, pequenino, mas encantador. As fotos virão quando eu voltar para o Rio.