Ao receber um email com fotos de uma criança desaparecida não repasse. Não se trata de falta de sensibilidade, se trata de bom senso.

A propósito se você receber qualquer coisa que não esteja confirmada por um artigo em órgão ou site confiável simplesmente ignore. Se o negócio é sério mesmo que a mídia não divulgue haverá um blogueiro sério que divulgará como no caso do aspartame no Síndrome de Estocolmo.

Voltando às crianças desaparecidas.

Ao receber um alerta em vez de repassar peça a quem te enviou a mensagem para tentar fazer as seguintes dicas chegarem aos pais da criança (supondo que a mensagem seja real, raramente são):

  1. Crie um blog para divulgar o desaparecimento (boas dicas são o Blogger e o WordPress)
  2. Informe-se no site do governo para crianças desaparecidas
  3. Se quiser envie um email para os amigos com os links para o blog e para o site do governo com as fotos e informações do caso do seu filho. Acrescente o nome, roupa que estava usando, data e local onde foi visto pela última vez, seus dados para contato incluindo email. Prepare-se para mudar de telefone quando seu filho for achado.

Se você não é o pai e sim alguém pensando em repassar uma dessas mensagens antes leia o artigo Cibermentira – Trotes infernizam internautas e vasculhe a página do site do governo com o estatus de algumas mensagens recorrentes.

Houve um dia que passou a ser essencial saber ler para se posicionar no mundo. Agora é a capacidade de lidar com informação que nos torna aptos ou não para andar pelas ruas digitais da Internet. Use o email para comunicações pessoais e blogs, comunidades e outros sites para se mobilizar e tratar de assuntos de interesse geral.

O chato é que você que está aqui lendo este blog provavelmente já sabe disso tudo, né? Bem, não custa levantar a bola para ver se alguém mais pega.