Eu pensava que eu tinha uma certa fixação com encruzilhadas e fui até ver se tinha outro post com esse título antes de escrever.

… que coisa engraçada! Não tem e só falei em encruzilhadas outras três vezes nos posts Cenas Coletivas, Planeta Desconhecido (com o meu velho amigo imaginário, o Gato de Botas) e Confluências (de 2002!)

Apesar disso eu realmente acho muito divertido quando a gente chega a um lugar e encontra ali com as pessoas mais inesperadas.

Hoje demos um pulo no Rio Sul para comprar um Edredon e outras coisinhas.

Mal entrei e lá estava um amigo do Taekwondo com a namorada. Sabe, eu gosto verdadeiramente de encontrar com as pessoas que eu conheço, não só as que são grandes amigas, mas até os conhecidos mais superficiais. Desconfio que, apesar de ter uma visão bem ácida da nossa cultura eu gosto muito de gente, viu?

Então tá, falei com o cara menos tempo do que eu gostaria, hoje estava com vontade de sentar com todo mundo e papear longamente… Mas encontros na rua são assim: fugazes. Daí sentei para comer um cachorro quente num tal de Mister Dog (não vale a pena) e lá está descendo a escada rolante com o namorado uma amiga do Teakwondo!

Isso não é divertidíssimo? Não me levem a mal, juro que não é esoterismo, mas estas coincidências me divertem e me dão um certo senso de deslumbramento mesmo sabendo que um shopping center é uma encruzilhada em dias frios como hoje.

Essas coisas me fazem lembrar de outras encruzilhadas menos óbvias como a que me faz encontrar toda hora com a esposa atriz de um amigo músico sempre em lugares e horas diferentes.

Sabe? O que realmente me agrada nessas encruzilhadas é que elas servem para nos lembrar que, primeiro: o mundo é beeeeeem menor do que a gente costuma pensar, segundo:  há padrões que não entendemos bem e, então, tem espaço para descobrir muita coisa ainda, entende?