Escrevi o texto abaixo para ser um comentário no blog Além da Civilização (morreu, foi zerado e contém vírus em 2018) que se propõe a publicar e abrir discussão em torno dos capítulos desse livro de Daniel Quinn.

O comentário ficou muito grande então decidi colocar aqui.

Não li esse livro e será interessante ir descobrindo sua linha de raciocínio conforme vc o publica. Já coloquei no Bloglines para não perder nenhum capítulo.

Este primeiro é uma boa introdução apesar de, como vc disse, colocar as massas como protagonistas ativos o que raramente aconteceu na história até onde sei.

Bem, tem a questão da interpretação dada à civilização… Não sei se concordo que ela tem que ser não igualitária, mas não sei exatamente como ele define civilização.

De qualquer forma, desde que ela foi criada (Egito antigo, Suméria, e Grécia já eram civilizações, certo? Apesar de terem muito de tribo também) muita coisa mudou e a própria civilização se desdobrou em novos modelos econômicos, sociais e culturais.

Não falo em tecnologia pois sinto que ela é mais um fruto dos outros do que um fator em si apesar de muita gente falar em “impacto da Internet”, por exemplo.

Ao meu ver estamos caminhando de uma civilização centrada na oposição entre quem produz e quem consome produtos por uma entre quem produz e quem consome informações e conhecimento.

Ainda será um esquema meio capitalista, ainda haverá massas apáticas que se limitam a repassar emails e apresentações, mas também haverá uma maior possibilidade de migração entre posições, ao menos é o que eu creio…

Vamos ver para onde irá o livro!