A maioria que chega aqui não me conhece então acho que vale informar para colocar em contexto: estou gordo e decidi que preciso mudar minha alimentação e rotina de exercícios porque comecei a ter pequenos problemas físicos.
Quanto mais estudo sobre o que devia comer, como devia me exercitar, mais me surpreendo como temos vivido em um tipo de mundo virtual onde o que comemos não é alimento de verdade, o que sonhamos não é para nós, o que fazemos é efêmero.
É como se a realidade tivesse perdido a cor e as coisas importantes tivessem se perdido.
Esses dias ouvi o Neil Gaiman falando para uma turma de formandos em arte: aconteça o que acontecer, faça boa arte.
Isso me faz pensar em fazer uma boa vida, uma vida com sentido, com coisas reais e não uma em que perseguimos sonhos que não são nossos, com alimentos para o corpo e para a alma que realmente os alimentem e não que os façam inchar dando-nos a impressão de que estamos plenos quando nos falta sentido como diz uma criança no filme mais abaixo.
No meio desse mundo de estímulo em que vivemos influenciando-nos a fazer um monte de coisas que parecem ser nossos desejos tenho visto cada vez mais gente dando alertas sobre nossa alimentação e necessidade de exercícios.
Este filme a seguir apela para o nosso lado emocional, mas os dados são os dados. As quantidades de gordura e açúcares que são colocados nos produtos industrializados para se aproveitar do fato de que nós temos uma tendência a nos viciar nessas coisas.
O documentário tem 1h23minutos, mas acho essencial! Assista, você verá que a culpa de comer errado não é só sua, mas lembre-se que, no final das contas, você manda! Saber da dificuldade externa só significa que você tem que usar mais força de vontade.
Imagem: Banksy