Minha sogra operou recentemente para tirar uma vesícula cheia de pedras e dois cistos.

A recuperação que deveria ter sido de uma semana se estendeu por três graças a uma infecção da parede abdominal que pode ter acontecido ou se estendido por ela não andar como deveria logo depois da cirurgia.

Hoje ela finalmente está em casa e ainda meio sem garra para se mexer então decidi fazer um programa GTD para estimular a sua recuperação.

A propósito, acho que temos muito a ganhar se olhamos para as nossas dificuldades como oportunidades de superação, não é mesmo?

O primeiro passo de uma organização GTD básica é fixar metas. No caso dela é só uma (por hora)

Estou 100% recuperada em 20/09/2008

Depois podemos acrescentar coisas como “me exercito três vezes por semana” ou “Leio um livro por semana” que são boas metas para quem já está nas vizinhanças dos 70.

Para cumprir a meta elaborei uma planilinha:

 Atividade Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom

 Corredor

 |_| |_ |_|||_|_| …
Play
Padaria..

A ideia é marcar com tracinhos quantas vezes no dia ela fez cada atividade. Corredor, por exemplo, são voltas em nosso corredor que é razoavelmente comprido e padaria são idas conosco até a padaria.

Conforme as semanas forem passando as metas vão mudando até algo tipo “caminhada de tantos Km”

O ofício de hospedeiro de sites tem me ensinado muito sobre o zeitgeist dos nossos sonhos, muitas pessoas estão construindo sonhos quando fazem um site, e notei que meramente o desejo de realizar sonhos não é o suficiente para ter a persistência necessária para realizá-los, a gente precisa de outros estímulos como ver metas sendo cumpridas.

O mesmo vale para a recuperação da saúde ou qualquer outro objetivo. O medo da dor é um tipo de mensagem quase subliminar de que as coisas se resolvem sozinhas torna muito difícil seguir adiante sem um método.

Espero que este post seja útil para todos que tem algum objetivo em mente…

Hummm….

Quem não tem qualquer objetivo na vida deveria pensar seriamente em ter o objetivo de ter um objetivo ;)