O brabo é ser o maldito elo perdido e encher o peito como se fôssemos a criação final! ;-)
“Não sou eu, nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio, pilar da ponte do tédio que vai de mim ao outro” foi algo assim que Mário de Sá Carneiro escreveu em outro contexto.
Temos certezas demais, convicções demais! Religiosas, sociais, científicas… Se ao menos fôssemos capazes de um pouco mais de humildade e reconhecer que talvez os deuses não sejam como os víamos 2 mil anos atrás… Talvez o nosso sistema de governo pudesse ser melhor… talvez não saibamos manipular sabiamente o código genético das coisas…
O que me assusta não são nossas falhas… É nossa fuga da realidade…
Não se evolui da noite para o dia, mas humildade é uma conquista plausível e ainda há esperanças quando olhamos para as pessoas individualmente ou em coletividades como as que se formam no terceiro setor…