Em 21 de maio desse ano (2021) o Facebook me mostrou essa lembrança: voltávamos de uma viagem com muitas histórias, mas o que escrevi em reação à lembrança é o que segue (salvando do FB para cá):
Hoje, há 3 anos, a gente estava voltando de uma viagem para longe.
Estávamos tranquilos depois da pequena aventura de errar o terminal no meio da madrugada e dar sorte de aparecer um táxi no meio do nada.
Nem imaginávamos que estaríamos fechados em casa dois anos depois, que ficaríamos 15 meses praticamente sem ir à esquina (e contando pq não voltaremos ao normal até que 70 ou 80% das pessoas estejam vacinadas) por causa de uma pandemia.
“Maldito vírus?”
Não… Infeliz momento em que fomos incapazes coletivamente de ver, entender, aceitar e agir de acordo com a realidade. Infeliz momento em que escolhemos a pós-verdade, ou seja, a imatura incapacidade de lidar com a realidade preferindo “nossa percepção” aos fatos.
Pós-verdade, aliás, alimentada por redes de desinformação que ainda percorrem os “rios subterrâneos” da Internet impulsionados pelos investimentos de políticos e empresas corruptas que não fazem bem nem ao capitalismo, nem a qualquer sistema de governo; que se agarram como, eles sim, parasitas tomando o sangue e a alma da socie…
Bem… Era para dizer que foi uma ótima viagem, que esse era um momento de paz apesar do cansaço e que ainda guardamos em nós aquela sensação e que sabemos que em breve será possível voltar a caminhar pelo mundo, ou simplesmente pela vizinhança já que nem todo mundo gosta de viajar (ou tem oportunidade).