Papel, assistente digital, óculos repousando entre a passagem do tempo…

Mais uma escala na pequena jornada diária, um pontinho no pontilhado da jornada do ano que, por sua vez, é uma linha da nossa história que conta ainda com parágrafos, páginas, capítulos e, se estamos entre os afortunados com um jornada longa… Volumes.

Afoito, o jovem autor sonha com o livro que surge de um fôlego num final de semana de epifanias lisérgicas que pode nunca vir. Talvez seja por causa daquela herança atávica de quando a vida era uma sucessão de dias de azar e sorte na caçada.

Segue errante de porto em aeroporto, rodoviária, sofás em sofás conhecidos e desconhecidos.

Nas selvas cibernéticas a oportunidade da escala é um oásis de encontros, descobertas e epifanias (despertadas pelo encontro de culturas e não pelo fluxo de drogas no sangue) que se conectam para construir nossas histórias.

Mas há de se descobrir o prazer da grande viagem que segue mais pelo tempo que pelo espaço, onde os mesmos lugares podem abrigar histórias totalmente novas… Enquanto muitas vezes viajamos pelo espaço vivendo apenas as mesmas vidas, repetindo os mesmos hábitos e ideias.

Todo momento pode ser uma nova estação, um novo café, uma nova etapa.