Como você escolhe seu caminho? Quem conduz sua vida?

Créditos: um monte de gente

Sabe quando vc acaba dando ouvidos meio sem notar para essa epidemia de indignações conformistas?

Amigos que, com a melhor das intenções, mostra sua indignação com políticos, religiosos, empresas e até com os outros amigos, mas no final só fazem mesmo se indignar?

Cara… tem um mundo de coisas que a gente pode fazer enquanto o mundo não acaba e, veja só, talvez ele nem acabe e depois de anos nós teremos colecionado criações enquanto boa parte do mundo terá colecionado reclamações!

Nos últimos meses tenho andado devagar com (prepare-se que vem uma lista grande) um livro de vários que tenho na fila para escrever, um conto, o Tradcast, uma série de vídeos sobre metodologia científica, um tipo de incubadora de vloggers, dezenas (talvez centenas de artigos) nos meus três sites (i4B, Meme de Carbono e Roney), o vlogg 15 minutos, um curso para consultores em presença online, Café 22, Forum 22 (uma ideia muito louca de ajudar a criar um movimento independente em torno do conhecimento), um mestrado para falar sobre taxidermia de memes, um doutorado para falar sobre memes, genes e uma teoria unificada para a gênese da consciência (humana ou não)… Enfim… Centenas de ideias e projetos que a gente tem em nossa cabeça e só não acontecem pq achamos que “não adianta nada” como disse outro dia a amiga de um amigo que, paradoxalmente, disse que seria bom se alguém fizesse algo, mas ela mesma não faz o algo porque, adivinhe, não adianta nada.

Acontece que nossa mente é muito mais programada por fora do que construida a partir de dentro de nós.

O meio em que estamos inseridos é muito mais forte que a nossa vontade.

Essa ficha me caiu ao ver o vídeo mais abaixo com Lindsey Stirling, Fredew, nosso conterrâneo Mister Mistery Guitar Man e um monte de outros vloggers que levam seus canais a sério.

Pq será que eles estão lá criando coisas enquanto um monte de gente está reclamando da vida?

Em grande parte porque eles optam por estar entre os que fazem; os que talvez joguem seu Candy Crush de vez em quando, mas dedicam horas das suas semanas a criar coisas!

Foi assim que tomei uma séria decisão: Nos próximos dias tirarei da minha Timeline todos que falam mais de 30% do tempo em como o mundo está perdido sem apresentar uma proposta para ele “estar achado”.

Não é que eu não goste dessas pessoas, não é que não seja amigo delas ou que vá tratá-las com estranheza quando nos encontrarmos e nem mesmo evitarei de encontrar com elas pessoalmente, só percebi que a “vibe” delas me contamina, mina minhas forças e fico muito triste quando não estou criando.