O excesso de coisas é mesmo tão ruim quanto a falta delas!

O simplório que anda pela rua carregando as três ideias em torno das quais é capaz de tecer uma conversação não tem menos assunto que o sábio que anda pela mesma calçada se embolando em intrincadas relações entre temas cruzados e emaranhados.

Ambos, na hora de falar, nada dizem… ou se dizem se perdem na falta ou excesso de palavras. O primeiro espera que a conversa passe por um dos seus assuntos, o segundo se perde em algum lugar entre a simplicidade do que está sendo dito e alguma remota referência que, por um raciocínio complexo, acaba levando ao mesmo ponto.

É… complicado mesmo é não ficar nem lá, nem cá…