Estava conversando com um amigo sobre Tropa de Elite (que não vi então não vou comentar) e surgiu essa frase ai do título.

Tenho dito que precisamos repensar nossos princípios, buscar novos paradigmas, não é? Bem, com certeza falei nisso ao comentar a trilogia Fronteiras do Universo aqui ou ali.

Que tal repensar essa frase também? Ela parece sábia, mas será?

Pensando bem sobre ela não dá a impressão de que tem um bando de vikings nas fronteiras entre os meus direitos e os dos outros?

É como se a gente ficasse se perguntando “hummm… piratear este filme invade os direitos de alguém? Ah! Não, empresa não é gente e só empresa perde com isso então vou piratear! Afinal tenho o direito de compartilhar conhecimento e arte é patrimônio da humanidade, é meu direito, né?”

Bom, Quarteto Fantástico ou Harry Potter estão bem longe de ser arte e certamente são muito mais pirateados do que Dogville ou Elefante, mas assim estou fugindo do assunto! ;-)

A questão é a seguinte: que tal mudar para outra frase? Que tal dizermos que “o nosso dever começa onde encontramos as necessidades dos outros”?

Não é a mesma coisa, entretanto é muito mais proativo.

E os nossos direitos, temos que nos perguntar onde terminam. Será que é na fronteira dos direitos dos outros? Que tal buscarmos um limite racional para os nossos direitos, não um que force os dos outros, mas um que termine nas fronteiras das nossas necessidades reais? Atente para o REAIS ;-)